O Museu de Arte de Tel Aviv abriu uma ampla exposição que vai até 27 de maio, apresentando um impressionante corpo de trabalho do artista Pinkas Bursztyn, que se reinventou na década de 1950 como Maryan S. Maryan. Nas quatro décadas passadas em Auschwitz, Jerusalém, Paris e Nova York, Maryan criou uma riqueza de pinturas, desenhos, fotografias, filmes e materiais de arquivo, muitos dos quais estão em exibição pela primeira vez nesta galeria.
Ao longo de sua vida, Maryan realizou exposições individuais tanto em Jerusalém quanto em Paris, mas somente em 1960 – com a exibição de várias de suas pinturas de “personagens” na Galerie de France, e paralelamente em Nova York – ela recebeu um reconhecimento substancial na cena artística parisiense. Em 1962, depois de ser negada a cidadania francesa, ela se mudou para Nova York e, em 1969, obteve a cidadania americana e o reconhecimento oficial do nome escolhido, Maryan S. Maryan.